Nicole Guedes: “Estamos Comendo Nossa Própria Doença” e o Impacto da Nutrição no Futuro do País
Por Paulo Martins Papa: Em um país onde 57 milhões de brasileiros convivem com doenças crônicas, a nutricionista Nicole Guedes levanta um alerta: “O que está no seu prato pode ser sua cura — ou sua sentença.” Com um olhar humanizado e profundo sobre a alimentação moderna, Nicole questiona o modelo industrial atual, defende …

Por Paulo Martins Papa:
Em um país onde 57 milhões de brasileiros convivem com doenças crônicas, a nutricionista Nicole Guedes levanta um alerta: “O que está no seu prato pode ser sua cura — ou sua sentença.”
Com um olhar humanizado e profundo sobre a alimentação moderna, Nicole questiona o modelo industrial atual, defende o retorno à comida de verdade e fala sobre a importância do propósito e do equilíbrio emocional na construção da saúde.
Nesta conversa inspiradora, ela revela por que acredita que a próxima revolução brasileira não será política ou tecnológica — será nutricional.
A matéria a seguir vai muito além de perguntas e respostas. Ela é um encontro de histórias, dores e propósitos. Como jornalista há mais de 30 anos, vi minha vida mudar drasticamente após ser diagnosticado com diabetes em 2018. Desde então, enfrento desafios diários com a glicemia oscilando entre 450 e 530, mesmo seguindo protocolos médicos. Essa conversa com a nutricionista Nicole Guedes é, para mim, um sopro de esperança — e pode ser também para você.
Hoje, vivo entre corredores de hospitais, mas compreendi que o que comemos é apenas parte da equação. Emoções, medos, estilo de vida… tudo isso pesa. Por isso, conversei com alguém que enxerga a nutrição como uma missão: Nicole Guedes. Uma profissional que vai além dos rótulos e busca transformar vidas com informação e acolhimento.

1. Nicole, como começou sua jornada na nutrição? Minha paixão surgiu aos 20 anos, quando mergulhei nos estudos sobre alimentação saudável. O que começou como curiosidade se transformou em propósito. Aos 29 anos, me formei em Nutrição pela UNIVAG e hoje estou concluindo minha pós-graduação em Nutrição Clínica pela USP. Descobri que comida é uma ferramenta de cura, conexão e transformação.
2. O que te move todos os dias nessa missão? Quero levar informação acessível, prática e humana para quem precisa. A saúde é liberdade, e meu propósito é mostrar que existe saída — e muitas vezes ela começa no prato, mas vai além.
3. Como você vê a indústria alimentícia atual? Ainda prioriza o lucro em detrimento da saúde. Falta transparência nos rótulos, falta regulação e, principalmente, compromisso com o bem-estar da população. Mas vejo um despertar, e isso me dá esperança.

4. Com mais de 57 milhões de brasileiros convivendo com doenças crônicas, o que precisa mudar? Precisamos tratar a causa, não só os sintomas. Educação alimentar nas escolas, acesso a alimentos naturais e políticas de saúde preventiva são essenciais para reverter esse quadro alarmante.
5. O movimento por alimentos saudáveis e sustentáveis é real? Sim, e está crescendo. As pessoas estão se reconectando com o natural, com o que vem da terra. Esse é o futuro da alimentação: mais orgânico, mais consciente, mais humano.
6. Como os ultraprocessados afetaram a saúde global? Comodidade não pode ser sinônimo de veneno disfarçado. Os ultraprocessados estão diretamente ligados à epidemia de doenças crônicas. Precisamos resgatar o essencial, o simples, o natural.

7. O Brasil é o “supermercado do mundo”. Estamos investindo certo? Se o foco for monocultura, pesticidas e ultraprocessados, não. Mas se o investimento for em agricultura familiar, orgânica e acessível, então sim — temos potencial para ser exemplo para o mundo.
8. Como unir geração de empregos e alimentação consciente? Profissionalizando a cadeia do alimento saudável. Do campo à mesa, existe um universo de oportunidades para gerar emprego e renda com saúde e dignidade.
9. A indústria alimentícia tem responsabilidade na epidemia de diabetes? Total. E tem o poder de reverter esse cenário. Reduzir o uso de ingredientes prejudiciais, apoiar campanhas de educação alimentar e investir em prevenção são caminhos possíveis e necessários.

10. O Brasil está repetindo o mesmo erro dos EUA em relação aos ultraprocessados? Infelizmente sim. Mas ainda há tempo de mudar esse caminho com políticas públicas firmes, educação nas escolas e um grande movimento social de conscientização.
11. Se pudesse criar uma clínica com propósito, qual seria o nome? “Essência Viva”. Um espaço onde a nutrição é estilo de vida, que acolhe o ser humano como um todo — corpo, mente e espírito.
12. Como ajudar pessoas de baixa renda com alimentação saudável? Criaria cozinhas comunitárias com educação nutricional, hortas urbanas e acesso a alimentos de verdade. Comer bem não pode ser um privilégio, é um direito.

13. Com milhões de seguidores, como você usaria sua influência? Produzindo conteúdo diário com dicas acessíveis, desafios semanais, planos gratuitos e mostrando transformações reais de pessoas comuns. O impacto é gigante.
14. Seu namorado é empresário da mídia. Como ele pode contribuir com essa missão? Ele é um presente de Deus. Com sua experiência, pode amplificar minha voz, conectar com novas plataformas e levar essa mensagem de esperança a quem mais precisa.

15. Qual mensagem você deixa para a indústria alimentícia? Parem de vender veneno em embalagem bonita. Alimentação é vida, é cura, é futuro. Assumam a responsabilidade que carregam nas mãos.

Nota final do autor: Escolhi fazer 15 perguntas porque foram 15 anos longe da minha família. Hoje, vejo com clareza que o namorado de Nicole foi instrumento de Deus para mudar minha história — e esta entrevista faz parte disso. Que ela também transforme outras vidas.

Que Deus abençoe sua missão, Nicole. Que essa conversa toque muitas almas, assim como tocou a minha. Gratidão a você… e ao meu irmão, Sebastião, enviado por Deus diretamente de São Sebastião do Rio de Janeiro, cidade que tanto amo.
Paulo Martins Papa Um novo homem, que voltou a sonhar. Para jogar bola com o neto Leonardo e brincar de boneca com a neta Ana Clara.
Sobre a Nutricionista Nicole Guedes:

“Olá! Sou Nicole Guedes, nutricionista clínica (CRN1/25475) apaixonada por saúde e bem-estar.
A busca por um estilo de vida mais saudável sempre esteve presente na minha vida, mas tudo mudou quando compreendi que nutrição vai muito além do que colocamos no prato — ela envolve também o equilíbrio da mente e das emoções.
Cada pessoa é única. Carrega uma história, um organismo e uma rotina diferente. Por isso, o meu trabalho é te guiar em uma jornada de autoconhecimento, transformação e reconexão com a comida, de forma leve, prática e sem extremismos.
Minha missão é transformar vidas por meio da alimentação consciente. Vamos juntos construir uma nova relação com a comida e com você mesmo!” conclui Nicole Guedes.
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