1 de dezembro de 2025

Brasil Vive um Marco Histórico: 1º Congresso Nacional de Políticas Públicas para o TEA transforma Brasília no centro da inclusão

Brasília escreveu um capítulo decisivo na história da inclusão no Brasil. Entre os dias 4 e 6 de novembro de 2025, a capital federal recebeu o 1º Congresso Brasileiro de Políticas Públicas para o TEA – Cidades Inclusivas, um evento que extrapolou os limites de um encontro técnico e se consolidou como um verdadeiro movimento …

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Brasília escreveu um capítulo decisivo na história da inclusão no Brasil. Entre os dias 4 e 6 de novembro de 2025, a capital federal recebeu o 1º Congresso Brasileiro de Políticas Públicas para o TEA – Cidades Inclusivas, um evento que extrapolou os limites de um encontro técnico e se consolidou como um verdadeiro movimento político e social de alcance nacional.

Realizado no San Marco Hotel, o congresso reuniu lideranças mobilizadas por um único propósito: construir um Brasil mais humano, acessível e comprometido com as pessoas autistas. A organização ficou a cargo da Valeriote Cursos e Consultoria e do Partido do Autista, que, sob a liderança do presidente nacional Osmar Bria, conduziu debates transformadores.


Um congresso que vai além das palavras: nasce um novo modelo de gestão pública para o TEA

Ao longo dos três dias, vereadores, prefeitos, secretários, especialistas, familiares e pessoas autistas participaram de discussões e imersões que apontaram caminhos concretos para uma verdadeira revolução nas políticas públicas voltadas ao TEA.

O grande destaque foi a apresentação do Censo Qualificado do Autista, iniciativa considerada por muitos como o projeto mais robusto já desenvolvido no Brasil para diagnosticar a realidade da população autista. Em implantação nas câmaras municipais, o sistema promete fornecer dados reais e atualizados para que os municípios possam planejar ações inclusivas de forma estratégica e permanente.

“Estamos inaugurando uma nova era na gestão pública. Não é mais possível criar políticas no escuro. Agora, os autistas terão visibilidade, voz e prioridade”, destacou Bria durante sua apresentação, ovacionado pelos presentes.


Protagonismo real: autistas sobem ao palco e comandam o debate

Diferente de eventos tradicionais, o congresso priorizou a representatividade. Palestrantes autistas dividiram conhecimentos, vivências e propostas, apontando barreiras diárias que muitas vezes passam despercebidas pelos gestores. Suas falas impactantes mostraram como políticas públicas bem estruturadas podem mudar vidas e alterar realidades inteiras.

A diversidade também marcou o público: mais de 300 participantes, entre eles 220 vereadores de todos os estados brasileiros, além de prefeitos, vice-prefeitos, assessores legislativos, lideranças comunitárias e famílias atípicas.


Quando a arte encontra a inclusão: Ito Melodia emociona o congresso

O encerramento do evento trouxe um momento inesquecível. O cantor e compositor Ito Melodia apresentou seu projeto Anjo Azul do Samba e interpretou a canção “Sou Artista de um Mundo Solitário”, música dedicada às pessoas autistas.

A emoção tomou conta do salão. Muitos participantes descreveram a apresentação como o ponto mais sensível e inspirador do congresso, unindo cultura, empatia e reconhecimento a uma causa que toca milhões de famílias brasileiras.


Avaliação recorde e um compromisso nacional estabelecido

A recepção ao evento foi extremamente positiva. Gestores classificaram o congresso como “referência nacional”, enquanto famílias e ativistas destacaram a importância do espaço para fortalecer a luta pela inclusão.

Em declaração final, o Partido do Autista reafirmou sua meta: levar o Censo Qualificado do Autista a todas as câmaras municipais do Brasil, transformando o congresso em um marco fundador de uma política nacional permanente e articulada.


O movimento que começou em Brasília não tem mais volta

O 1º Congresso Brasileiro de Políticas Públicas para o TEA não foi apenas um evento — foi o nascimento de uma nova consciência política. Uma convocação para que o poder público assuma de forma definitiva seu papel na construção de cidades inclusivas, empáticas e preparadas para acolher todos os cidadãos.

A partir de Brasília, ecoou uma mensagem poderosa:

A inclusão não é promessa. A inclusão é uma urgência. E o futuro inclusivo do Brasil começou agora.